
Laudio Nogues
Soft Skills, como desenvolver

Primeiramente devemos esclarecer o que são “competências fofas”, ou para ficas mais internacionalizado e menos engraçadinho lançamos mão do estrangeirismo “soft skills”.
As qualidades de um profissional são compostas por dois grupos de competências: técnicas (hard) e humanas ou, comportamentais (soft). Para ficar mais claro, costumo explicar que as competências técnicas ou hard são aprendidas em conteúdos geralmente transmitidos no ambiente acadêmico ou nas escolas técnicas representando o que fazer no exercício de um ofício. Já as competências humanas ou soft são a resultante do temperamento herdado somado às experiências vividas e lições aprendidas na prática. Essas competências representam o como fazer na interação com o ambiente onde conduzimos nosso desempenho profissional.
As competências comportamentais são normalmente tidas com difíceis de se aprender por duas rações:
1. Pouca ou nenhuma elaboração de aprendizado comportamental nas grades curriculares das escolas e universidades. Vale lembrar que o quanto antes se inicia o aprendizado nessa direção, melhor;
2. Uma vez que não se tenha desenvolvido as habilidades humanas, com o olhar no futuro, desde cedo, maior a resistência e mais difícil mudar. A barreira se consolida ao tocarmos em valores e crenças fortemente enraizadas no nosso consciente e subconsciente. Verdades absolutas e inquestionáveis as quais funcionam como ponto de partida em nossas decisões e ações.
Vejam os exemplos abaixo:
A) Sou tímido, portanto, não consigo falar em público ou socializar com pessoas estranhas;
B) Me sinto um impostor aqui portanto, não consigo fazer valer a minha voz quando tenho opiniões contrárias;
C) Não sei vender, portanto, não negocio bem meus interesses;
D) Não sei me comportar no grupo, portanto, prefiro o trabalho técnico isolado a trabalhar em equipe
E muitas outras situações mais...
Acontece que a vida muitas vezes nos põe de frente a situações em que temos que superar nossas limitações e desempenhar bem em habilidades não fluentes. O que fazer então.
São 3 os ingredientes necessários para a transformação: VONTADE, CORAGEM e AÇÃO.
Para essa jornada, o Mindfulcoaching cai como uma luva. O aprendizado passa por áreas do cérebro de atributos cognitivos e emocionais:
Cognitivos: compreensão sobre o que fazer
Emocionais: superação de barreiras internas tais como insegurança, medo do fracasso.
O Processo de Coaching oferece a possibilidade de se encontrar o caminho, incentivar a caminhada e oferecer a estrutura para segui-la.
O Mindfulness prepara o seu emocional para superar momentos de crise na hora H em que é preciso ser cirúrgico e assertivo.
Aqui vão algumas dicas que podem ajudar:
1. Seja seletivo quanto as habilidades que realmente serão úteis para o seu sucesso. Saiba que não será um caminho fácil, portanto, não queira ser bom em tudo. Guarde energia para aquilo que realmente faz a diferença.
2. Estude minuciosamente os detalhes do comportamento desejado. Escolha uma pessoa a qual você julga excelente naquilo que quer desenvolver e estude essa pessoa, cada gesto, cada palavra. Se possível peça conselhos a ela.
3. Em paralelo pratique meditação mindfulness (atenção plena) para ter sua capacidade máxima disponível no momento em que o assédio emocional chegar.
4. Treine em frente ao espelho, filme seu desempenho, pratique em ambiente controlado e peça feedback
5. Agora o principal: na hora da verdade, saiba que você estará com medo e tudo bem. Tenha o medo como parte natural da experiência. Vá com medo mesmo com a certeza de que vai dar certo.
Agora que você já tem essas orientações, mão a obra e boa sorte.